sábado, 28 de janeiro de 2012

Edital - Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/FAPEMIG/FUCAMP 2012/2013

O Núcleo de Pesquisa da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais torna público o presente Edital de âmbito interno para abertura das inscrições e seleção de candidatos a Bolsas de Iniciação Científica com vigência no período de março de 2012 a fevereiro de 2013.

Inscrições:
Período: 06/02/2012 a 17/02/2012
Local: Sala do Núcleo de Pesquisa - FUCAMP
Horário: 13h30min. - 17h20min.

Para maiores informações acesse o edital:

Edital - Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/FAPEMIG/FUCAMP - 2012/2013

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ações que funcionam na prática

Empresas como Intel e Gartner afirmam que a implementação de rotinas simples e cuidado na aquisição de novos equipamentos podem gerar grande ganho sustentável

Criar um departamento de Tecnologia da Informação (TI) sustentável traz inúmeros ganhos para o empreendedor, a começar pelo bolso. Equipamentos de datacenters e computadores precisam de muita energia e de locais refrigerados para operarem com qualidade. E manter esse ecossistema favorável às máquinas consome até de 60% de todo custo de energia de uma empresa.

Para conseguir uma redução expressiva na conta de luz, pesquise bem os equipamentos antes de comprá-los. Alguns aparelhos chegam a consumir 65% menos energia elétrica que seus concorrentes diretos.

Mauricio Ruiz, diretor da Intel Brasil, observa ainda que, mais do que escolher bem o equipamento na hora da compra, é importante verificar com que frequência eles estão sendo atualizados. “A diferença entre o consumo de energia de um computador atual e outro com mais de quatro anos pode passar dos 100%”, garante.

Outro item que pode ajudar na economia de energia é não manter máquinas ligadas sem utilidade, como nos finais de semana ou durante a noite. Além de baratear a conta de luz, ajuda a conter o crescimento acelerado das emissões globais de gás carbônico – um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

A poluição

Produtos e processos associados à área de TI são considerados pelos cientistas os maiores vilões nesse cenário, respondendo por quase 3% do total de emissões. A previsão da consultoria Gartner, autora do levantamento, é de que esses percentuais tripliquem até 2020 se os empresários não mudarem sua postura com relação ao tema.

Para conter essa degradação ambiental, é importante montar uma estratégia em TI que privilegie a aquisição de equipamentos eficientes do ponto de vista energético, respeitando os períodos para trocas de equipamentos e implementando processos simples na rotina da empresa.

No caso dos servidores, o consumo de energia é maior e, portanto, equipamentos eficientes energeticamente precisam de menos estrutura térmica e tendem a operar sem necessidade de resfriamento, assim como optar por instalar datacenters em locais arejados e amplos para facilitar o controle de uma temperatura baixa, incapaz de danificar os aparelhos.

Economizando com a “nuvem”

Terceirizar o armazenamento e o processamento de dados por meio de um servidor remoto pode trazer ganhos aos empreendedores na medida em que dispensa investimentos em profissionais, aparelhos e manutenção.

É por conta dessa vantagem competitiva que o cloud computing vem ganhando adeptos mundo afora. Entretanto, é importante para a empresa e para o empreendedor verificar se o datacenter para onde ele está transferindo os dados também seguem normas de sustentabilidade. Caso contrário, só estamos transferindo o problema de um ponto para outro.

O manejo correto dos equipamentos eletrônicos é outra tarefa que tem impacto direto com questões econômicas, ambientais e sociais, explica Ruiz. Esses equipamentos são nocivos à natureza e possuem inúmeros compostos químicos altamente tóxicos, capazes de contaminar áreas imensas e intoxicar pessoas, causando ainda prejuízos sociais. Do ponto de vista econômico, alguns metais utilizados na fabricação de computadores tem alto valor de mercado e podem ser reutilizados em novas máquinas.

Fonte: Portal HSM
27/01/2012

O dilema da gestão

Na opinião de Carlos Bremer, da Axia Value Chain, as corporações estão habituadas a estimular os colaboradores a pensarem apenas em seus próprios departamentos. Esse modelo não é o ideal para o mundo moderno e conectado, no qual conhecer o todo é um processo necessário.

Veja a entrevista na íntegra, abaixo:




Fonte: Portal HSM
27/01/2012

McDonald's muda receita após denúncia de Jamie Oliver

Chef britânico mostrou em programa que rede de fast-food usava hidróxido de amônio para converter sobras de carne gordurosa em recheio

São Paulo - A rede de fast-food McDonald's anunciou que mudará a receita de seus hamburgueres nos Estados Unidos. A mudança acontece pouco tempo após o chef de cozinha britânico Jamie Oliver descobrir e mostrar em um programa de TV que a rede usa hidróxido de amônio para converter partes gordurosas de carne em recheio para seus produtos, segundo informações do Mail Online.
 
"Basicamente, estamos falando de comida que seria vendida por um preço muito baixo para produzir comida para cães, e que, depois desse processo, é vendida como alimento para humanos", afirmou Oliver. "Por que qualquer ser humano sensato colocaria carne com amônio na boca de suas crianças?", questionou o chef.
 
A receita, que o apresentador chamou de "lodo rosa", é produzida, segundo ele, em um processo pelo qual a carne é "centrifugada" e "lavada" em uma solução de hidróxido de amônio e água.

De acordo com o Mail Online, o processo de conversão nunca foi utilizado no Reino Unido, nem na Irlanda, países que usam carne de produtores locais.

Ao site, o McDonal's negou que tenha optado pela troca de sua receita por causa da denúncia de Jamie Oliver. A matéria diz ainda que duas outras redes - Burger King e Taco Bell - utilizavam hidróxido de amônio em suas receitas, mas já modificaram as receitas.

Procurada, a Arcos Dourados, empresa que opera a marca McDonald's na América Latina, informou que "o aditivo em questão não é utilizado como ingrediente nem em qualquer processo da cadeia produtiva da marca na região".

A companhia acrescentou que "os hamburgueres são preparados com 100% de carne bovina e que toda a produção é validada pelas autoridades regulatórias locais".


Assista a um trecho do programa - em inglês - em que Jamie Oliver explica o processo




Fonte: EXAME.com
27/01/2012

BALANCED SCORECARD


Para falar sobre Balanced Scorecard, o Movimento Brasil: Presença na Gestão que Dá Certo recebe Paulo Barcelos, gerente da Área de Planejamento do BNDES.

Ouça a entrevista exclusiva.

ENTREVISTA - PAULO BARCELOS - BNDES


Fonte: Movimento Brasil HSM
27/01/2012

O Brasil nas tendências mundiais

O crescimento do poder de compra do brasileiro e da importância do país no mercado internacional vem sendo um tema bastante discutido. O mundo mudou? Não, o Brasil mudou e já faz algum tempo que é visto com outros olhos. Consumidores bem-vindos, os brasileiros gastam em média US$ 5 mil em cada viagem aos EUA. Prova desse novo olhar sobre o consumidor é que o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um programa para agilizar vistos americanos aos brasileiros.

Viajar mais, consumir mais e adquirir mais conhecimento não são as únicas mudanças no perfil do brasileiro. Na verdade, essas ações são resultado de um país mais inserido no contexto das tendências globais de consumo e crescimento econômico. Hoje, o Brasil já está entre os países que dita algumas regras e movimenta a dinâmica dos negócios.

Artigo publicado recentemente pelo Mundo do Marketing mostra que, entre as 12 tendências de consumo globais para 2012 traçadas pelo trendwatching.com, o Brasil tem presença marcante. Uma delas é o Recommerce, onde as pessoas tendem a trocar produtos usados por descontos ou revender aquilo que já não querem mais. Exemplo dessa tendência são os sites de recompra coletiva (onde você pode vender cupons que não poderá usar ou adquirir de outras pessoas).

O Brasil também está engajado nas tendências que reúnem produtos e serviços que ofereçam conveniência acima de tudo. Um exemplo é o Red Carpet, onde lojas do exterior contratam brasileiros para atender os próprios brasileiros, que têm realmente viajado mais. Uma outra tendência praticada aqui no Brasil é a Dealer-Chic, que oferece ofertas e recompensas exclusivas aos consumidores.

O Cash-Less também é uma das tendências que devem crescer por aqui. Indica um futuro próximo sem dinheiro vivo, com a utilização de pagamentos via celular, além de serviços como PayPal e Google Wallet.

Buscar produtos e serviços que não exijam esforço e ofereçam uma sensação de conveniência, o Idle Sourcing é uma tendência bem presente no mercado nacional. Um exemplo é o serviço “Sem Parar”, que dá passe livre nos estacionamentos e pedágios por meio de um pagamento mensal.

No dia a dia do brasileiro também é possível encontrar a tendência Screen Culture, que são telas espalhadas pelo espaços urbanos, onde as marcas podem oferecer conteúdo específico para cada local.

A tendência Point & Know, bastante adotada pelas marcas brasileiras, propõe que 2012 será um ano de recompensas instantâneas de informação visual, impulsionado por tecnologias como o QR Code. Essa tecnologia ainda representa uma grande oportunidade para surpreender os consumidores, se usada de forma pertinente. O desafio agora é criar ações ainda mais relevantes e inovadoras.


Fonte: Blog HSM
27/01/2012

Aposte nas redes sociais

Não importa o tamanho da empresa, mas marcar presença nas redes sociais deve fazer cada vez mais parte da rotina dos negócios em 2012. De acordo com o especialista em mídias digitais e coordenador dos cursos relacionados ao tema na ESPM, Gil Giardelli, esse será o ano no qual mais e mais as pessoas vão se comunicar nas redes sociais para se encontrarem e colherem frutos na vida real. E, certamente, as marcas é que serão as curadoras destas experiências.

Além disso, segundo o especialista, com consumidores cada dia mais conectados e engajados por meio dos smartphones e tablets, as empresas em 2012 terão que ser melhores e mais humanas. Nesse novo cenário, nenhum consumidor ou cliente deve ficar sem resposta a uma reclamação ou a troca de um produto com defeito, por exemplo.

Outro fator importante, além do relacionamento, é que o bom uso das redes também reflete positivamente na receita. Dados de uma pesquisa realizada em 2010 pelo Altimer Group e Wetpaint para a revista Business Week, com as 100 empresas mais valiosas ao redor do globo, já mostravam que os empreendimentos com investimento em mídias sociais apresentam melhores resultados e alcançam receitas finais mais recheadas. Em média, empresas que investiram em mídias sociais cresceram 18% em um ano.

As empresas devem ter sempre em mente que há benefícios maiores em utilizar as redes sociais, pois elas aceleram os processos de negócios. Se usadas de forma adequada podem evitar a duplicidade de informações, aumentar o trabalho colaborativo e melhorar o conhecimento coletivo e a imagem da empresa.

Tendo em vista esse argumentos, não podem faltar na agenda das empresas presentes nas redes em 2012 ações como a total transparência de seus produtos e serviços, profissionais preparados para lidar com esse consumidor sempre conectado, além de estratégias de aproximação como promoções exclusivas para quem está nesse ambiente. O momento agora é de consolidar. E, para quem ainda não aderiu, de não perder mais tempo.


Fonte: Blog HSM
27/01/2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Desafios da inovação aberta brasileira

Para o presidente do Open Innovation Center Brasil, a inovação depende muito mais da conexão do que da invenção

O cenário da Inovação Aberta brasileira mostra que ainda existem inúmeros desafios culturais a serem enfrentados pelas empresas, para que os resultados desta abertura sejam de fato efetivos. Para Bruno Rondani, presidente do Open Innovation Center Brasil, a visão das empresas já mudou e os incentivos públicos têm colaborado para a inovação. Além disso, a inovação depende muito mais da conexão do que da invenção.

“A nova realidade da economia somada à multiplicação de políticas públicas de incentivo, tem feito com que tanto pequenas quanto grandes empresas passem a enxergar a abertura como a forma mais natural de aumentarem sua eficiência no mercado de inovação”, afirma Rondani. Apesar das críticas existentes ao governo brasileiro, Rondani afirma que a economia do país tem sido beneficiada, ainda que aos poucos, pelas medidas de caráter público que surgiram na última década. “A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) multiplicou seus investimentos em mais de 10 vezes, e contamos com mais de 400 incubadoras e um crescente número de parcerias entre faculdades e empresas privadas”, lembra.

Porém, para que o país evolua com estas parcerias será preciso incentivar a abertura entre empresas privadas, e os investimentos inteligentes, que priorizam áreas “alavancas” da inovação. “Se a indústria nacional se voltar aos desafios relacionados à problemas sociais como urbanização, energia, transporte/ logística e segurança, certamente ingressará em um novo processo de crescimento e encontrará mercados globais para atuar com a inovação aberta”, prevê o presidente do Open Innovation Center Brasil.


Incentivos para dar estímulo

Nos últimos anos, inúmeros mecanismos públicos surgiram com o objetivo de incentivar e fomentar programas de inovação aberta no Brasil, como a cooperação entre empresas e universidades, disponibilização de patentes, licenciamentos cruzados e incentivos a processos de “spin out” (empresa que surge de outra organização, mas seu gerador não permanece como dono majoritário), onde grandes empresas tornam divisões independentes, para atendimento específico de novas metas e programas.

Porém, ainda que os mecanismos formatados pelo governo sejam apropriados para o desenvolvimento de um cenário positivo nos próximos anos, o que as pesquisas mostram é que a adesão das empresas a estas leis e programas ocorre em de forma lenta.

Segundo dados da última Pesquisa de Inovação Tecnológica - Pintec, divulgados neste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de empresas inovadoras subiu de 34,4% no período 2003-2005 para 38,6% entre 2006 e 2008, porém apenas 22% delas fizeram uso de algum incentivo público federal no período.

Na opinião de Roberto Nicolsky, diretor geral da Sociedade Brasileira Pró - Inovação Tecnológica (Protec), isso acontece porque os mecanismos de apoio oferecidos pelo governo não são suficientes para incentivar uma inovação ofensiva como as vistas em empresas de países emergentes como Coréia, China e Índia.


Fonte: Portal HSM
12/01/2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Conselhos para os futuros profissionais de Administração



Fonte: Conselho Federal de Administração - CFA
09/12/2012

Cliente como protagonista na inovação e desenvolvimento

Um dos pioneiros do conceito de cocriação, Venkat Ramaswamy discute o novo e poderoso papel do cliente em estratégias inovadoras

No começo de 2010, três anos após desenvolver um programa de sugestões junto ao quadro de funcionários, a operadora francesa de telecomunicações Orange contava com 93 mil ideias postadas por funcionários em seu website. Mais de um terço do quadro contribuiu e 7.500 projetos foram implementados, gerando receita extra e economias da ordem de 600 milhões de euros.

Por meio de exemplos como esse, Venkat Ramaswamy, co-autor do livro “O futuro da competição: cocriando valor único com os clientes”, demonstra o poder da cocriação para as organizações. Práticas como a da Orange estão ganhando a cena, mas desta vez envolvendo não apenas funcionários, mas todos os clientes e mercados atendidos pelas corporações.

Novas mídias, valor compartilhado e inovação aberta – muitos termos e conceitos relativamente novos, todos presentes na ideia de cocriação de Venkat Ramaswamy. O autor, em artigo para a Harvard Business Review, fala a respeito do surgimento de uma tendência de envolvimento de clientes e outras partes, como fornecedores, funcionários e reguladores, na prática da inovação dentro das empresas. Ramaswamy cita exemplos de empresas como a Lego, que já na década de 1990 criou plataformas online convidando clientes a submeter desenhos e modelos de novos brinquedos.

Mais do que uma “caixa de ideias”, a estratégia da cocriação envolve clientes no desenvolvimento de novos produtos, serviços e iniciativas, tanto na parte de concepção quanto em seu desenvolvimento, pesquisa e por vezes em processos de produção. O número de empresas a criar plataformas inovadoras no engajamento de clientes para a criação de produtos e serviços se multiplica: Pepsi, KLM, Toyota, IBM, Colgate e muitas outras.


Quatro princípios da cocriação

Ramaswamy desenvolveu com seus parceiros, nos últimos cinco anos, estudos que levaram a quatro princípios básicos da cocriação:

• As partes envolvidas não irão participar ativamente, a menos que a cocriação também gere ou proporcione a geração de valor – para indivíduos, a participação está ligada à criação de valor psicológico (satisfação no trabalho, autoestima, valorização) ou econômico (oportunidades de carreira, salários, benefícios), mas também para organizações, há necessidade de geração de valor econômico (redução de custos, aumento de produtividade e receita) ou, em alguns casos, a possibilidade de geração de valor social;

• A melhor maneira de cocriar valor é focar nas experiências das partes envolvidas – a maioria das organizações tem foco na criação de valor econômico. Cocriadores bem-sucedidos, no entanto, possuem foco em criar experiências recompensadoras para clientes, funcionários, fornecedores e outros envolvidos;

• Os envolvidos devem e precisam interagir entre si – na maioria das organizações, o trabalho é sequencial e hierárquico. Isso gera grandes perdas na possibilidade de diálogo. É preciso deixar que as partes envolvidas se apresentem livremente à mesa de discussões, e não se imbuir da decisão de quais delas devem ou não compor a mesa;

• As empresas devem proporcionar plataformas que permitam aos envolvidos interagir e dividir experiências – nesse ponto, Ramaswamy ressalta o uso da internet e novas mídias na facilitação dessa aproximação, mas lembra que tais ferramentas não são as únicas disponíveis.


A estratégia da cocriação

O foco na cocriação e uma estratégia de inovação colaborativa pressupõem novos paradigmas por parte das companhias e diferem em muitos aspectos da abordagem estratégica convencional. Em apresentações e artigos, Ramaswamy ressalta alguns pontos de contraste entre as duas políticas:



Fonte: Portal HSM
09/01/2012