segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

10 dicas para o Marketing Estratégico

Veja os principais passos selecionados por Sérgio Santos, da ESPM, para tornar uma ação de marketing realmente estratégica
Em um mercado tão dinâmico e cheio de mudanças tecnológicas e comportamentais, as empresas se perdem em suas ações de marketing e acabam apostando fichas em negócios errados. E pior, nada rentáveis. Se encantam com as novas ferramentas e esquecem que o conceito continua o mesmo. Investem, geram custo e o retorno muitas vezes não valoriza a marca.
Aquela máxima que o óbvio também precisa ser dito pode ser, e é neste caso uma grande verdade. Sérgio Santos, coordenador da área de marketing e marketing de serviços da Pós-Graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) listou 10 dicas para os leitores do HSM Online sobre como tornar o Marketing mais estratégico. Confira.

1 - Analise o macro ambiente e o mercado em que seu negócio está inserido, de forma a entender suas principais tendências e identificar potenciais ameaças e oportunidades. As tendências macro ambientais são mais estáveis e duradouras. Didaticamente podem ser divididas nas seguintes arenas: macrotendências, da arena sócio-cultural, econômicas, natural (relativa aos recursos do meio ambiente), política-legal, tecnológica e demográfica. Alguns exemplos de tendências que podem influenciar são: a tendência de envelhecimento da população brasileira (demográfica); crescimento do poder aquisitivo (econômico); maior preocupação com a saúde e o meio ambiente (sócio cultural).

2- Analise seu mercado, identificando sua situação competitiva e seu poder de barganha frente aos demais players (fornecedores, clientes e intermediários). Um bom exemplo é a concentração do varejo ( menor numero de empresas controlando uma maior parte das vendas) aumenta o poder de negociação deste perante os fornecedores da industria. Este maior poder de barganha possibilita, potencialmente, pressionar os fornecedores por menores preços ou um maior número de serviços agregados.

3- Desenvolva uma visão de negócio de longo prazo, focada no mercado e nos valores da Marca;

4- Crie uma equipe multidisciplinar que seja capaz de analisar a situação real da sua empresa, identificando pontos fracos e fortes e suas relações com as ameaças e oportunidades identificadas. Geralmente, para esse fim, a matriz mais utilizada é a Matriz SWOT ou PFOA, que possibilita a análise das Potencialidades (P) e Fraquezas (F) da empresa em conjunto com as Oportunidades (O) e Ameaças (A) do ambiente, permitindo uma leitura mais clara do ambiente no qual a empresa está inserida.

5- Analise seu mercado buscando identificar os diferentes segmentos de consumidores. Avalie as características de cada segmento (demandas, tamanho, estabilidade) e selecione aqueles nos quais você terá maior competitividade. A partir daqui devem ser desenvolvidas as próximas dicas, de 6 a 10.

6- Determine objetivos claros, preferencialmente quantificáveis e sempre factíveis. Na verdade, somente após definir qual o público que a empresa quer focar é que você poderá definir objetivos de vendas, rentabilidade, posicionamento, imagem, etc.

7- Desenvolva um posicionamento único e valorizado para sua oferta de produto ou serviço. Garanta que esse posicionamento seja conhecido e valorizado por todos os envolvidos na sua operação (colaboradores, distribuidores, revendedores e clientes).

8- Elabore um Plano de ações que garanta o desenvolvimento de um Marketing mix (Produto, Preço, Distribuição e Comunicação) capaz de construir efetivamente o posicionamento escolhido.

9- Não se esqueça de disseminar o Plano de Ações para todas as áreas e profissionais envolvidos no planejamento e na execução. Garanta que cada um entenda a importância do Plano e qual a sua contribuição individual para seu sucesso.

10- Estabeleça um processo periódico para acompanhamento dos resultados e faça, se necessário, revisões e ajustes no Plano. A periodicidade das revisões desse Plano varia de mercado para mercado. Nos mercados mais dinâmicos a periodicidade chega a ser trimestral.

Fonte: HSM OnLine <http://br.hsmglobal.com/notas/56342-10-dicas-o-marketing-estrategico>

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quer ser um líder e alavancar a carreira profissional? Veja dicas de especialista.


Por Fábio Bandeira de Mello (www.administradores.com)

Ser reconhecido no que faz, ter uma boa situação financeira, assumir um cargo de destaque na empresa, liderar uma equipe. Esses são os desejos de muitos trabalhadores que pensar em prosperar na carreira e expandir suas perspectivas para o futuro.

Só que, com um mercado profissional cada vez mais competitivo e globalizado, alcançar os altos cargos e ter excelentes remunerações, no mundo corporativo, tornou-se um processo ainda mais acirrado.

O Master Coach José Roberto Marques, presidente do IBC Coaching (Instituto Brasleiro de Coaching) explica que os obstáculos do dia-a-dia acabam interferindo na meta inicial. “Uma palavra desmotivadora no trabalho, um problema na família, tudo acaba sendo motivo para a pessoa desviar do foco. A diferença entre uma pessoa bem sucedida e realizada e outra que não consegue o seu lugar ‘ao sol’, é a falta de comprometimento com os seus sonhos, ou seja, suas metas e objetivos”, afirma.

De acordo com o especialista em gestão comportamental e organizacional, Edson Rodriguez, vice-presidente da Thomas Brasil, os profissionais que desejam prosperar em suas carreiras devem se ater a duas palavras: foco e determinação. “Em um primeiro momento é preciso que a pessoa analise quais são seus reais objetivos e onde deseja chegar. O foco serve para criar o plano, depois disso é hora de contar com a insistência e a perseverança para chegar lá”, afirma o consultor Rodriguez.

Outro fator de bastante relevância para alcançar os objetivos na carreira e ter a postura de um bom líder, é investir na capacitação profissional. As empresas sempre buscam para o seu quadro de funcionários, profissionais com perfis que agreguem valor a organização e que se encaixem melhor com sua dinâmica de trabalho.

O especialista Edson Rodriguez afirma que cursos, especializações, e outras formas de ‘reciclar’ o conhecimento são ferramentas bem vindas para todos os trabalhadores. “Profissionais capazes de realizar coisas e de entregar resultados mensuráveis são cada vez mais valorizados. É preciso investir em seus diferenciais, capacitar-se e ter em mente que o aprendizado é algo que acompanha toda a vida”.

O consultor Edson Rodriguez aponta dez dicas para ajudar no processo de crescimento na carreira e para formação de bons líderes. Veja:

1 – É preciso se auto-avaliar objetivamente. Quais seus pontos fortes e fracos? Como eles impactam em sua carreira?;

2 – Reflita como foi sua evolução profissional e social nos últimos três anos? O que aumentou, melhorou, modificou-se de modo positivo para você?

3 - Sua empresa/negócio tem um plano para 2010? Qual é esse plano? Como você se encaixa nele?;

4 - Desenvolva projetos relacionados com as diretrizes da sua empresa. Pratique a iniciativa;

5 - Estimule o aprendizado nas novas ferramentas tecnológicas e busque a captação profissional, atualize-se;

6 - Crie/participe de grupos de discussão de interesse para organização, mas com algum complemento social também. Busque socialmente a companhia de seus pares e seus superiores;

7 - Na medida do possível, participe socialmente, aceite os convites de seus subordinados, é uma excelente prática de liderança;

8 - Partilhe conhecimento, seja visto como recurso;

9 - Delegue, arrisque-se mais, procure seguir sua intuição;

10 - Olhe para cima e veja o que você pode fazer para ajudar seu chefe a ser promovido. Busque as responsabilidades mais altas e faça a mesma coisa para baixo, estimule e compartilhe as suas responsabilidades também. Forme um substituto para que você também possa ser promovido.

Tenha em mente que o responsável pela sua carreira e sucesso é você, e para alcançar seus objetivos profissionais é preciso planejar, se preparar e acreditar na sua capacidade e no seu talento.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Comércio eletrônico conquista a confiança de 86,3% dos consumidores

HSM OnLine

As lojas eletrônicas brasileiras foram consideradas confiáveis por 86,3% das pessoas que fizeram compras pela Internet durante todo o ano de 2009. Essa é a principal constatação do Índice de Confiança do e-consumidor, estudo desenvolvido pela e-bit, empresa especializada em informações de e-commerce, em parceria com o Movimento Internet Segura (MIS), comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), dedicado a atuar na educação do usuário para que o mesmo evite cair em golpes aplicados pela rede.

Ao todo foram coletados pela e-bit mais de 1,4 milhão de questionários de janeiro a dezembro do ano passado e a média de satisfação revelada pelos pesquisados com o desempenho das lojas ficou em 86,3%. Durante os 12 meses houve uma variação máxima de 1.7 ponto percentual entre o menor (fevereiro - 85,59%) e o maior (agosto - 87,29%) índice de confiança.

O coordenador do Movimento Internet Segura, Djalma Andrade explica que a consolidação do estudo feito ao longo do ano revelou que o comércio eletrônico brasileiro tem um nível de aprovação junto ao consumidor superior ao de países como os Estados Unidos, por exemplo. Para ele, a variação dos números que indicam satisfação foi muito pequena mesmo com o aumento do volume de transações em eventos sazonais, greve de operadores logísticos, enchentes e outros imprevistos.

O diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) Gerson Rolim comemora a consolidação de sua previsão feita em novembro de que a média de satisfação do ano ficaria acima dos 85%, padrão considerado pela camara-e.net como sendo de excelência para o varejo eletrônico. O executivo explica que, nos Estados Unidos, onde a cultura de compras não presenciais é muito mais disseminada do que no Brasil, a média de satisfação é de 82%.

Somente no mês de dezembro foram coletados pela e-bit 150.998 mil questionários entre os dias 1 e 31. O índice específico do mês do Natal ficou em 85,98% de satisfação. De acordo com a e-bit, foram movimentados R$ 1,6 bilhão no período de 15/11 a 24/12 em vendas de bens de consumo. Esse valor representa um aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2008, quando o faturamento para a data sazonal foi de R$ 1,25 bilhão.

Nas pesquisas colhidas pela e-bit para apurar o Índice de Confiança do e-Consumidor as pessoas são estimuladas a expressar o nível de satisfação com base em 10 quesitos: Facilidade de Comprar, Seleção de Produtos, Informação sobre os Produtos, Preços, Navegação, Entrega no Prazo, Qualidade dos Produtos, Qualidade do Atendimento a Clientes, Política de Privacidade e Manuseio e Envio dos Produtos.